Conheça as aventuras de uma contadora de histórias e se encante com o maravilhoso universo da literatura infantil!...
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Folclore
26- Folclore
Querido diário,
Estamos desenvolvendo um projeto sobre o folclore na escola onde trabalho. Inacreditável, mas não tenho nenhuma lembrança de ter ouvido histórias folclóricas nas escolas de minha infância.
Estou contando a história “Festa no Céu”, escrita por Ângela Lago.
Uso um avental com as personagens do nosso folclore e faço adivinhas sobre elas antes de dar início às histórias.
Eles estão curtindo bastante a narrativa, estou usando fantoches de varas.
As crianças participam muito no começo da história, pois pergunto quais seriam as guloseimas que teriam na festa. Elas respondem, empolgadas: bolo, cahorro-quente, refrigerante, brigadeiro, pipoca, maçã do amor, salgadinhos, sucos...
Além disso, estou trabalhando algumas parlendas com eles:
“A galinha do vizinho bota ovo amarelinho. Bota 1, bota 2, bota 3... bota 10!”
“Um elefante incomoda muita gente, dois elefantes incomodam, incomodam muito mais, três elefantes incomodam, incomodam, incomodam muita gente...”
“Me responda você, que parece sabichão, se lagarta vira borboleta, por que trem não vira avião?”
“Batatinha quando nasce, se esparrama pelo chão, a menina quando dorme, põe a mão no coração.”
“Chuva e sol, casamento de espanhol, sol e chuva, casamento de viúva!”
“Galinha choca comeu minhoca, saiu pulando feito pipoca.”
Aproveitei o ensejo para mencionar brincadeiras folclóricas: pipa, pião, bolinha de sabão, bolinha de gude, patinete, corda, chicotinho queimado, cabra-cega, elástico, pelada, pique-bandeira, pique-alto, pique-esconde, catavento, amarelinha...
Elas reconheceram a maioria das brincadeiras e relataram como são, as que mais gostam, as que brincavam na própria escola.
Acho importante trabalharmos o folclore, pois tratamos da nossa identidade cultural, das nossas raízes e incutimos valores como cidadania e pluralidade cultural nas mentes e corações das crianças. Estou feliz por poder levar esses conhecimentos aos pequenos, eu não tive isso em minha escola de infância, e está sendo especial pra mim proporcionar o que não tive.
Viva o folclore nacional!
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