quinta-feira, 24 de julho de 2014

Mais oficinas

9- Mais exercícios de oficinas Querido diário, Estive me recordando de várias atividades que fiz em cursos e oficinas das quais participei, ao longo do tempo... Houve um exercício que envolvia a ressignificação de objetos, para treinar nossa criatividade no uso de materiais para contar histórias. Deste modo, uma luva virava coador de café, crista de galo; uma colher virava brinco, caneta, instrumento de percussão; um coador de café descartável virava máscara de médico e chapéu. Houve uma atividade em que contamos uma história usando o gromelô, uma língua que se inventa na hora, muito usada por atores, crianças e maluquinhos! Rsrsrs! Tínhamos que imprimir emoções às palavras. Eu contei inventivamente: “Esclopefística viflasterinha dus richaglásticas e debulinácias ad xizaw e kayprós...” Outra vez, contamos uma história somente com Boca Chiusa, para desenvolvermos as demais habilidades do contador, além das palavras, como expressão facial e corporal, movimentos e deslocamentos. Houve um treinamento em que a gente falava uma palavra com uma entonação que ressaltava o próprio significado do vocábulo: livro, criança, amor, jiló, alegria... Houve um exercício em que nós enfatizávamos diferentes palavras de valor para mudar o significado da frase e, com isso, treinar nossa entonação para contar histórias: João meu neto ainda não chegou. Possibilidades: João meu empregado ainda não chegou. João meu empregado ainda não chegou. João meu empregado ainda não chegou. João meu empregado ainda não chegou. Houve uma atividade em que treinamos apenas o olhar, devido à sua relevância para comunicar emoções durante a contação de histórias. Tínhamos que comunicar sentimentos somente com os olhos e os colegas tinham que adivinhar. Apareceram olhares que revelavam espanto, tristeza, alegria, fé, dúvida, seriedade... Houve uma tarefa a partir da qual tivemos que fazer um gesto corporal, tão usado em contações de histórias, que identificasse um objeto ou um animal, como telefone, lápis, computador, máquina fotográfica, peteca, corda, pipa, galo, boi, canguru, coelho, macaco... Houve um exercício em que tiramos um de nossos sapatos e o depositamos no meio de uma roda. Depois, cada um escolhia um dos calçados e criava uma história partindo das características do próprio objeto. Eu peguei uma bota e criei a história “A gatinha de botas”. Guardo todas essas atividades no coração, aprendi muito, muito!

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