quinta-feira, 24 de julho de 2014

Incentivo

16- O incentivo das crianças Querido diário, Hoje, queria deixar registradas algumas falas das crianças, que anotei: “Você é muito bonita”, “Sua maquiagem está borrada”, “A história foi boa”, “Sua voz é muito bonita”, “Vai com Deus”, “Eu queria que isso fosse real”, “Conta a história de novo”. Fico emocionada somente em me lembrar da imensa afetividade das crianças. Após o ato de se contar uma história, nós nunca mais somos os mesmos para elas. Nós nos tornamos especiais, únicos! Na escola, vivem me abraçando. Nas ruas, gritam meu nome, acenam e me mostram para as suas mães. Até me tornei uma tia mais encantadora depois que passei a contar histórias para meus sobrinhos! Essa troca de afeto permeia a troca de conhecimentos, de experiências, de pontos de vista, de magia que envolve a contação de histórias. Mas, além disso, tenho um plano: acho que podemos reverter essa nossa popularidade em benefício do estímulo à leitura. Outro dia, após uma contação, mostrei o livro com a história para as crianças e comentei sobre a importância do ato de ler. Li um artigo que nos aconselha a sempre levar o livro onde está a história, se for esse o caso, para estimular os alunos a descobrirem a magia da leitura. O resultado da minha atitude foi imediato: dois meninos, após a atividade de colagem, pediram-me para ver de novo o livro. Eles formaram uma dupla e liam com certa dificuldade a história, mas sempre com muita empolgação. Algumas crianças ficaram em volta, numa rodinha de leitura, que tocou meu coração... Ah! Queria lembrar que, de acordo com os PCNs, todo professor é professor de leitura. A situação dos contadores de histórias é idêntica. Por fim, já que tratamos de afeto, relembro as palavras contidas no inventivo livro “O Pequeno Príncipe”: És responsável por quem cativas.

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